sábado, 27 de maio de 2023

O amor incondicional de um Deus simples e apaixonado

 


Acredito em um Deus que encontra prazer em seus filhos, que os ama incondicionalmente. Um Deus que não os aterroriza quando cometem erros, mas que os corrige com amor. Tenho fé em um Deus que me ouve, que sorri ao meu lado. Gosto de pensar que Deus faz carinho em mim, que até mesmo me faz cócegas para me animar. Ele sabe e faz de tudo para me ver feliz, mesmo que seu confronto íntimo comigo doa mais nele do que em mim.

Creio em um Deus que não permanece indiferente diante das injustiças cometidas contra mim. Ele me ensina que não sou superior a ninguém e, sendo filho dele, não devo usar isso para pisar nas pessoas. O sobrenatural está presente quando ele me desperta pela manhã, quando me chama para apreciar as nuvens, o sol, a chuva, os cachorros, minha mãe, meu time de voleibol. O sobrenatural está na minha mãe, que é a extensão do seu amor e cuidado.

Não preciso me envolver em celebrações de poder para ter certeza desse amor, mesmo que muitas vezes eu não o mereça. A simplicidade de Deus me faz entender isso. Não é que ele me dá o que me faz feliz, mas é saber quem ele é diante do que eu sou. Essa é a razão de tudo, da minha existência. Se me perguntarem se estou feliz, direi que sim, estou feliz. Se me perguntarem se tenho problemas, direi que sim, tenho problemas. Mas se me perguntarem o que me faz seguir em frente, eu responderei: é o SENHOR que me faz seguir.

Dia após dia, mesmo nos momentos mais difíceis, ele me faz seguir em frente. Problemas sempre existirão, mas isso não é o fim. Na verdade, são oportunidades para grandes vitórias que são e serão permitidas por esse Deus tão amoroso e apaixonado por mim e por todos nós. Ele é minha força, minha inspiração, minha razão para continuar a caminhada. E com ele ao meu lado, sei que posso enfrentar qualquer desafio com coragem e confiança.

 

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Onde os pensamentos se libertam

 


No manto escuro e sereno da noite, quando as luzes se apagam e os ruídos se dissipam, é nesse silêncio profundo que os pensamentos ganham asas e voam sem restrições. É como se o véu da quietude trouxesse consigo uma magia única, permitindo que as ideias fluam livremente, desvendando horizontes desconhecidos. Nessa imensidão silenciosa, as preocupações e afazeres do dia se dissipam, abrindo espaço para um mergulho introspectivo. Os pensamentos vagueiam, deslizando entre memórias passadas e devaneios futuros, tecendo uma teia de possibilidades e reflexões.

É no silêncio da noite que as vozes interiores encontram seu palco. Aquelas vozes que, muitas vezes, são abafadas pelo barulho incessante do cotidiano. É como se o escuro da noite desenhasse um cenário propício para a introspecção, um convite para explorar os recantos mais profundos da mente e do coração.

Nesses momentos, os sonhos ganham vida, projetos tomam forma e ideias se transformam em sementes de ação. As preocupações se transformam em questionamentos, desafiando certezas estabelecidas e abrindo espaço para novas perspectivas. É um terreno fértil para a criatividade, onde novos caminhos são vislumbrados e soluções encontram seu lugar. No silêncio da noite, somos confrontados com nossa própria essência. As máscaras que usamos durante o dia caem, revelando nossos medos, anseios e desejos mais profundos. É uma oportunidade de autodescoberta, de encarar a verdade que reside dentro de nós mesmos.

Enquanto o mundo dorme, é na quietude noturna que encontramos a paz para ouvir a nós mesmos. São nesses momentos de solitude que as respostas ganham clareza e as intuições se revelam. É como se o universo sussurrasse segredos ao nosso ouvido, nos guiando em direção àquilo que verdadeiramente importa. E assim, na escuridão amável da noite, os pensamentos ganham asas, voando em uma dança silenciosa. É um convite para a introspecção, para abraçar o silêncio e permitir que as ideias fluam. É nesse encontro com a quietude que descobrimos a sabedoria que habita em nós, revelando os segredos que só o silêncio da noite pode desvelar.

A magia do viver simples

 


No compasso silencioso do tempo, vou me ressignificando, encontrando beleza nas pequenas sutilezas que a vida me oferece. Não há necessidade de grandes gestos ou eventos extraordinários para me encantar. É nos detalhes cotidianos, nas simples coisas, que encontro os verdadeiros prazeres.

Percebo a beleza do sol tímido que nasce todas as manhãs, pintando o céu com tonalidades suaves e douradas. Observo as árvores dançando ao sopro do vento, suas folhas sussurrando melodias secretas. Nas flores, encontro uma paleta de cores vibrantes que perfumam o ar e enchem meus olhos de encanto. No cafezinho quente que abraça minhas mãos, sinto o aconchego e o despertar suave dos sentidos. Saboreio cada gole como se fosse um elixir mágico que desperta minha alma. É um momento de pausa, de deleite, de me conectar comigo mesmo e com o presente.

Descubro prazer nas conversas singelas com pessoas queridas. Nas risadas compartilhadas, nas histórias trocadas, encontro conexões genuínas que aquecem meu coração. São as relações afetuosas, os laços de amizade e amor, que me fazem sentir que pertenço a algo maior.

Do portão de casa observo o movimento das pessoas, cada uma com suas histórias, seus sonhos, seus desafios. Cada rosto traz consigo um universo único e fascinante. E é nos encontros fugazes, nos sorrisos trocados com estranhos, que percebo a infinita diversidade e beleza da humanidade. E nas páginas dos livros, mergulho em outras realidades, viajo por terras distantes e conheço personagens que se tornam companheiros de jornada. São as palavras que me transportam para além dos limites do tempo e do espaço, alimentando minha imaginação e alimentando minha sede de conhecimento.

Em cada instante, vou me descobrindo, me redescobrindo. Aceito que a felicidade não reside apenas em grandes realizações, mas também nos pequenos momentos de gratidão e contemplação. É uma jornada de autoconhecimento, de aprender a valorizar o que está ao meu redor, de enxergar a beleza no ordinário.

Assim, vou trilhando meu caminho, abraçando as pequenas e simples coisas que preenchem minha existência. Cada dia é uma oportunidade de encontrar alegria e plenitude em cada respiração, em cada batida do meu coração. E assim, me permito dançar com a vida, encantando-me com sua magia discreta, encontrando prazer na simplicidade do viver.

terça-feira, 23 de maio de 2023

A dor que nos une

 


Era uma vez um mundo onde a cor da pele não deveria ser motivo de dor e sofrimento. Um mundo onde todos deveriam ser tratados com igualdade, respeito e compreensão. Infelizmente, essa história não é um conto de fadas, mas uma triste realidade que muitos enfrentam diariamente. A dor de Vinicius Júnior e de tantos outros anônimos que sofrem o flagelo do racismo é uma ferida profunda que não podemos mais ignorar.

Não podemos nos calar diante dessa injustiça. A dor que Vinicius Júnior carrega em seu coração é compartilhada por tantos outros que enfrentam o mesmo preconceito, mesmo que de formas diferentes. É uma dor que atravessa gerações, enraizada nas estruturas sociais e perpetuada pela ignorância e pelo medo.

Mas quando um dos nossos sofre a dor do racismo, a dor é de todos nós. É um grito coletivo que ecoa em nossas almas, corações e nas mentes despertas. Não podemos fechar os olhos para essa dor, pois é a nossa dor também. É um lembrete constante de que nossa luta pela igualdade e pelo fim do racismo está longe de acabar. No entanto, essa dor não pode nos paralisar. Ela deve nos impulsionar a agir, a resistir e a transformar. Devemos levantar nossas vozes em prol da justiça e da igualdade, derrubando as barreiras que nos separam e construindo pontes de compreensão. Cada um de nós tem um papel a desempenhar nessa jornada, seja como um ativista, um educador, um ouvinte atento ou um agente de mudança.

É hora de nos unirmos como uma comunidade, independentemente da cor de nossa pele, e enfrentar o racismo. Devemos educar, questionar e desconstruir os estereótipos arraigados em nossa sociedade. Somente assim poderemos criar um mundo onde a diversidade seja celebrada e onde todos possam viver sem medo de serem discriminados.

A dor de Vinicius Júnior e de tantos outros anônimos é um lembrete constante de que a luta contra o racismo é uma batalha coletiva. Não podemos permitir que o silêncio nos paralise, pois a mudança começa quando nos recusamos a nos calar. Devemos ser a voz daqueles que são oprimidos, a esperança daqueles que são discriminados e a força daqueles que enfrentam diariamente o preconceito.

Juntos, podemos criar uma nova história, onde a dor do racismo seja apenas uma lembrança distante. Uma história onde a cor da pele seja um mero detalhe, e a igualdade seja uma realidade concreta. Vamos nos unir, levantar nossas vozes e transformar a dor em poder. Pois, somente através da união e da resiliência, poderemos construir um mundo melhor para todos nós.

 

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Vou me permitir

 


Ao acordar pela manhã, o sol já iluminava o quarto, anunciando um novo dia. Olhei para o espelho e pude ver nos meus olhos a chama da vida queimando intensamente. Naquele momento, decidi que era hora de me libertar das amarras que me prendiam e me permitir ser quem eu realmente sou.

Durante anos, vivi sob as expectativas impostas pela sociedade, tentando encaixar-me em um molde pré-determinado. Segui as regras, trabalhei duro, busquei agradar a todos ao meu redor, mas no fundo, algo dentro de mim clamava por autenticidade.

Decidi deixar para trás as amarras da conformidade e enfrentar meus medos. Afinal, a vida é muito curta para viver em uma gaiola de expectativas alheias. Quero me permitir voar livremente e descobrir o verdadeiro propósito da minha existência.

Percebi que ser autêntico é uma escolha corajosa, pois implica em enfrentar a possibilidade de ser julgado ou rejeitado. No entanto, entendi que não posso continuar negando quem eu sou por medo do que os outros vão pensar.

Vou me permitir abraçar minhas paixões e seguir meus sonhos, mesmo que isso signifique sair da minha zona de conforto. Não quero mais me contentar com uma vida mediana, vivendo pelos padrões impostos pela sociedade.

Vou me permitir amar e ser amado, sem medo de me entregar completamente. Abrirei meu coração para experiências genuínas, para conexões profundas e para o amor verdadeiro, sem medo das cicatrizes que a vida possa me causar.

Vou me permitir cometer erros, pois sei que é através deles que aprendemos e crescemos. Não vou mais me punir por falhar, mas sim enxergar cada deslize como uma oportunidade de evolução.

Vou me permitir dizer "não" quando necessário, sem sentir culpa por colocar minhas necessidades em primeiro lugar. Aprender a estabelecer limites saudáveis é essencial para o meu bem-estar e para minha própria felicidade.

Vou me permitir ser vulnerável, pois entendi que é através da vulnerabilidade que construímos conexões verdadeiras com as pessoas ao nosso redor. Não vou mais esconder minhas emoções ou medos, mas sim compartilhá-los com aqueles que se importam de verdade.

Vou me permitir viver uma vida autêntica, alinhada com os meus valores e com o que realmente importa para mim. Sei que a jornada não será fácil, mas estou disposto a enfrentar os desafios que surgirem no caminho.

Hoje, eu me permito ser quem eu realmente sou. Vou abraçar minha essência, aceitar minhas imperfeições e trilhar o meu próprio caminho. Afinal, a vida é uma só, e eu decidi que vou vivê-la plenamente, sem restrições, sem arrependimentos.

Vou me permitir.

 

Além das Barreiras

 


Hoje senti o quanto ter me tornado uma pessoa com mobilidade reduzida desperta olhares e a curiosidade das pessoas. Ao ir a uma agência bancária, uma tarefa aparentemente simples, deparei-me com os desafios ocultos que a minha condição traz consigo. Enquanto eu tentava me locomover pelo ambiente, senti os olhares curiosos que me acompanhavam, como se eu fosse uma espécie rara em exposição.

Observava as expressões de surpresa e, por vezes, de compaixão estampadas nos rostos dos que cruzavam o meu caminho. Percebia como minha presença desafiava suas concepções preestabelecidas sobre a normalidade. Eu me tornara o ponto focal, uma personagem na história de suas vidas, ainda que de forma breve. 

As barreiras físicas pareciam se multiplicar a cada passo que eu tentava dar. A rampa íngreme, as portas estreitas  conspiravam para restringir minha mobilidade. Era como se o ambiente estivesse projetado para excluir qualquer pessoa que não se enquadrasse em um padrão de "normalidade".

No entanto, meu espírito resiliente se recusava a aceitar a desigualdade imposta. Minha determinação crescia diante dos obstáculos, como uma chama ardente que se alimenta da adversidade. Cada desafio superado se tornava uma pequena vitória, um triunfo sobre as limitações físicas.

Enquanto tentava acessar o serviço bancário que necessitava, buscava manter minha compostura, como se a normalidade fosse a norma e eu não fosse uma exceção. No entanto, dentro de mim, uma tempestade de emoções se desenrolava. Frustração, raiva e indignação lutavam com minha serenidade, exigindo uma mudança, um reconhecimento de que todos somos seres humanos, independentemente de nossas capacidades físicas.

Aquela experiência na agência bancária me fez refletir sobre a necessidade urgente de uma sociedade mais inclusiva. Um mundo onde as diferenças sejam celebradas e as barreiras físicas sejam reduzidas a pó. Um lugar onde a mobilidade reduzida não seja um obstáculo, mas sim uma oportunidade para construir uma comunidade mais empática e solidária.

Enquanto encarava os olhares curiosos e os desafios que me cercavam, uma nova determinação tomou conta de mim. Prometi a mim mesmo que não me deixaria ser definido pelas limitações físicas, mas sim pelo meu espírito resiliente, minha força interior e minha capacidade de superar qualquer obstáculo.

Hoje, na agência bancária, senti o peso das barreiras e o olhar daqueles que ainda não entenderam a importância da inclusão. Mas também me fortaleci, lembrando-me de que sou mais do que minha mobilidade reduzida. Sou uma pessoa com sonhos, desejos e habilidades únicas. E é com essa convicção que seguirei meu caminho, desafiando as expectativas e reivindicando meu lugar em um mundo que, espero, um dia compreenda a importância da inclusão e da acessibilidade para todos. A minha experiência na agência bancária serviu como um lembrete poderoso de que ainda há muito trabalho a ser feito.

É preciso romper essa cadeia e ser uma voz ativa na luta pela igualdade, na conscientização sobre as necessidades das pessoas com mobilidade reduzida e na busca por um mundo mais acessível. É preciso enfrentar as barreiras invisíveis e visíveis com determinação, resistência e esperança.

E, aos curiosos que me observam, convido-os a olharem além das minhas limitações físicas. Convido-os a se abrirem para a diversidade e a enxergarem a riqueza e o potencial que cada indivíduo traz consigo, independentemente de suas habilidades físicas.

Que possamos caminhar juntos, lado a lado, na construção de uma sociedade mais inclusiva, onde todos tenham a oportunidade de participar plenamente, de realizar seus sonhos e de contribuir para um mundo melhor.

A minha mobilidade reduzida não me define, mas sim a força e a resiliência que trago dentro de mim. E é com essa força que seguirei adiante, quebrando as barreiras e inspirando outros a fazerem o mesmo.

Portanto, não me vejam como uma exceção, mas sim como um lembrete de que todos somos únicos, com diferentes habilidades e desafios. Abrace a diversidade e junte-se a mim na busca por um mundo onde a inclusão seja uma realidade, onde todos possam viver, se mover e prosperar livremente.

Que o meu desabafo sirva como um apelo à transformação, à empatia e à construção de um futuro onde as pessoas com mobilidade reduzida sejam vistas não como limitadas, mas como seres capazes de superar qualquer obstáculo. Juntos, podemos criar um mundo mais justo, igualitário e inclusivo para todos.

domingo, 14 de maio de 2023

Quem me protege, não dorme

 


Quantas vezes já ouvimos alguém dizer que está orando por nós? Que está pedindo a Deus para nos abençoar e nos proteger? É uma sensação confortante, saber que há pessoas que se importam conosco a ponto de dedicar um tempo para clamar por nossas necessidades.

Mas, e quando essa suposta bondade é apenas uma máscara, escondendo a verdadeira natureza das intenções dessa pessoa?

É duro aceitar, mas a realidade é que há muita gente assim no mundo. Gente que sorri na nossa frente, aperta nossa mão, nos abraça, chega a chorar conosco, deseja o melhor para nós. E que, nas sombras, tramam contra nós, buscam artifícios para nos sabotar, nos prejudicar.

Quantas vezes já nos deparamos com pessoas que se diziam nossos amigos, mas que tramaram contra nós ? Quantas vezes sentimos na pele a dor da falsidade, da decepção?

Quem não teve "amigos" que me diziam palavras bonitas, mas que agiam de maneira completamente oposta. Que diziam que me amavam, mas que não hesitaram em  prejudicar para conseguir o que queriam, ou mesmo procurar uma forma de ver a nossa dor e sofrimento?

Por isso, agora, prefiro manter uma distância segura de quem não é transparente em suas ações. De quem me diz que está orando por mim, mas que na verdade só está fazendo figuração. Não quero falsidade na minha vida, não quero colocar minha confiança em pessoas que, na verdade, querem o meu mal.

Há gente boa e gente ruim no mundo. E muitas vezes, é difícil distinguir uma da outra. Mas uma coisa é certa: as palavras podem enganar, mas as ações sempre revelam a verdadeira natureza de alguém. Cedo ou tarde a verdade aparece. O que fazemos, bem ou mal, termina votando.

Portanto, não se iluda com quem diz que ora/reza por você. Fique atento às atitudes dessas pessoas. E se perceber que elas te fez mal, não hesite em se afastar delas. Afinal, nossa paz interior não tem preço, e não deve ser arriscada por quem não merece o nosso amor e nossa confiança.

terça-feira, 9 de maio de 2023

Alma corajosa

 


A coragem é uma das mais nobres virtudes do ser humano, e é frequentemente associada à bravura, à força e à determinação. No entanto, há uma coragem mais sutil e profunda, que não se manifesta através da agressão ou da luta, mas sim na capacidade de perdoar e esquecer.

A alma corajosa é aquela que, mesmo diante de uma ofensa ou de um golpe, não se deixa levar pelo ódio ou pelo rancor. Ela sabe que a vida é feita de altos e baixos, e que nem sempre as pessoas agem da forma como gostaríamos. Por isso, em vez de revidar o mal recebido, ela escolhe o caminho da compaixão e da empatia.

Desculpar e esquecer são atos de coragem, porque exigem uma grande dose de humildade e de desapego. É preciso reconhecer que ninguém é perfeito, nem mesmo nós mesmos, e que todos estamos sujeitos a falhas e equívocos. É preciso também renunciar ao desejo de vingança, que muitas vezes parece tão sedutor, mas que no fundo só nos traz mais sofrimento.

Mas o perdão não é uma tarefa fácil, e exige muita reflexão e autoconhecimento. É preciso olhar para dentro de si, identificar os próprios traumas e feridas, e buscar a cura em vez de alimentar a raiva e o ressentimento. É preciso também entender que perdoar não significa esquecer completamente, mas sim aprender a conviver com as cicatrizes e transformá-las em sabedoria.

Por fim, a alma corajosa é aquela que, ao perdoar e esquecer, não se torna passiva ou complacente, mas sim mais forte e resiliente. Ela sabe que o amor e a compaixão são as armas mais poderosas que temos, e que é possível transformar até mesmo as situações mais difíceis em oportunidades de crescimento e aprendizado.

 


A efemeridade da vida pode ser um lembrete constante de que devemos aproveitar cada momento com coragem e intensidade. O tempo é precioso e não podemos perdê-lo com coisas que não nos trazem felicidade ou realização.

É importante ter em mente que a vida pode ser curta e que cada dia é uma oportunidade única de criar momentos significativos e fazer a diferença no mundo ao nosso redor. Devemos nos permitir viver intensamente, mesmo nos momentos difíceis, e buscar sempre novas experiências e aprendizados.

A coragem é fundamental para enfrentarmos os desafios que a vida nos apresenta, e o amor-próprio nos ajuda a encontrar a força necessária para superá-los. Não podemos deixar que o medo nos impeça de seguir em frente e realizar nossos sonhos.

Portanto, é importante viver cada dia com urgência, valorizando as coisas simples da vida e cultivando a gratidão por tudo o que temos. Que possamos enfrentar os desafios com coragem e seguir em frente, mesmo quando a vida nos apresenta obstáculos.

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Cansou de ser montagem. Ela escolheu viver

 


Ela acordava todos os dias às seis e meia da manhã para se maquiar e preparar seu cabelo perfeitamente penteado. Vestia as melhores roupas, escolhidas cuidadosamente em seu guarda-roupa, e passava horas selecionando os acessórios certos para completar seu visual. Seu objetivo era apresentar ao mundo uma imagem de perfeição e sucesso.

No trabalho, ela era impecável em suas habilidades e assegurava que os superiores pediam fosse entregue com perfeição e dentro do prazo. Seu chefe gostava da sua dedicação e eficiência, e seus colegas a elogiavam por suas conquistas, disfarçando um pouco de inveja.

Em seu tempo livre, ela frequentava apenas os lugares mais badalados da velha cidade e socializava apenas com pessoas da "elite". Sempre sorrindo e cumprimentando todos com cortesia, mas nunca revelando muito de sua vida por trás da maquiagem.

Mas, por trás de toda essa perfeição, ela escondia uma vida solitária e vazia. Seu casamento era apenas de fachada. Saia sempre sozinha, com a desculpa que o marido estava cansado,   quando na verdade o casamento já acabara há anos e seus "amigos" eram meramente colegas de mesas dos bares badalados que frequentava. Nunca procurou relacionamentos reais, pois tudo estava focado em manter as aparências.

Em uma noite a caminho de mais uma noite num lugar "fino", algo mudou. Em um impulso, ela parou sua moto e decidiu mudar de direção ao ouvir o som de um "quebra" que acontecia em um bar simples que passava todas as noites a caminho dos seus lugares preferidos, mas nunca tinha passado pela sua cabeça parar para conhecer.

Ela não só ficou lá, como conheceu pessoas reais e autênticas, que não se importavam com suas aparências perfeitas, mas sim com a pessoa que ela era por trás da "máscara". Ela riu e se divertiu como nunca antes, e finalmente percebeu que tudo o que importava na vida era viver autenticamente, mesmo que isso significasse ser vulnerável e não perfeito.

Depois dessa noite, sua vida mudou completamente. Ela se concentrou em construir relacionamentos verdadeiros e significativos com pessoas que a respeitavam por quem ela era, não por sua posição social ou suas aparências exuberantes. Encontrou a felicidade e a liberdade de ser ela mesma, sem a necessidade de manter as aparências impostas pela sociedade, ou por aquele clube que fazia parte.

Ela percebeu que a beleza reside na autenticidade e na conexão genuína com os outros, e que todas essas coisas não podem ser compradas ou mantidas com maquiagem e roupas de grife, nem sempre autênticas compradas em um loja da velha cidade. Ela se libertou da vida de aparências que vivia e encontrou uma nova forma de ser feliz e realizada.

terça-feira, 2 de maio de 2023

 


Meu ex amor,

 

Escrevo esta crônica para você, que um dia ocupou um espaço tão grande em minha vida. Não é fácil olhar para trás e lembrar de tudo o que passamos juntos, mas é importante fazê-lo para seguir em frente.


Foram tantos momentos bons e ruins, risos e lágrimas, promessas feitas e quebradas. Mas, acima de tudo, houve amor. Um amor que nos uniu, que nos fez sonhar e que nos fez acreditar que poderíamos superar qualquer obstáculo juntos.


Mas, como dizem, nem tudo na vida é como queremos. E, infelizmente, chegou o momento em que nossos caminhos se separaram. Houve mágoa, tristeza e dor. Eu pensei que nunca mais iria me recuperar, que nunca mais encontraria alguém que me fizesse sentir o que você me fez sentir.


Mas o tempo passou, as feridas foram cicatrizando e eu aprendi a seguir em frente. Não vou dizer que foi fácil, porque não foi. Houve momentos em que eu ainda pensava em você, em como seria se estivéssemos juntos. Mas a vida segue seu curso, e eu também segui.


Hoje, olhando para trás, vejo que tudo aconteceu como deveria ser. Eu aprendi muito com você e com o nosso relacionamento, e essas lições me ajudaram a ser quem sou hoje. E, apesar de tudo, sou grato por ter tido você na minha vida por um tempo.


Não sei onde você está agora, nem o que está fazendo. Mas espero que esteja bem, feliz e com sonhos realizados. E, se um dia nos encontrarmos novamente, espero que possamos nos cumprimentar com um sorriso e sem ressentimentos.


Por fim, quero agradecer por ter sido meu amor por um tempo, por ter feito parte da minha história. Espero que siga em frente e encontre a felicidade que merece.

 

Atenciosamente,

Seu ex-amor.

 


Já ouvi muitas vezes que a vida é como um jogo de ping-pong: uma bola vai e vem, e assim se segue. E a verdade é que, de certa forma, é assim mesmo. Nós recebemos coisas boas e ruins ao longo da nossa jornada, e é preciso ter coragem para lidar com ambas.

No entanto, acredito que a coragem verdadeira não está em revidar um golpe que recebemos, mas sim em perdoar e seguir em frente. É fácil ficar com raiva e querer se vingar quando somos feridos, mas isso não nos faz bem. A dor que sentimos muitas vezes só aumenta quando cultivamos sentimentos de ódio e rancor.

Por isso, acredito que a verdadeira coragem está em perdoar e esquecer. É preciso ter força para deixar o passado para trás e seguir em frente, sem carregar o peso do ressentimento e da mágoa. É preciso ter a coragem de perdoar aqueles que nos feriram, mesmo que eles não peçam desculpas ou que não mudem suas atitudes.

Eu sei que pode parecer difícil, e muitas vezes é. Mas a verdade é que o perdão é uma escolha. É uma escolha que fazemos em benefício próprio, para nos livrarmos do peso das emoções negativas e seguir em frente com leveza e paz interior.

Eu não sou perfeito e já passei por muitas situações em que foi difícil perdoar. Mas aprendi que o perdão é libertador, e que é possível encontrar a coragem para perdoar e esquecer. É preciso ter coragem para deixar o passado para trás e abrir espaço para um futuro melhor. E eu espero que, ao escolher perdoar, eu possa inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo.

 


Não importa o que aconteça, eu sei que sou forte o suficiente para superar qualquer obstáculo que cruzar meu caminho. Eu acredito em mim mesmo e em meu potencial ilimitado, e sei que, com trabalho duro e determinação, eu posso alcançar qualquer objetivo que eu defina para mim.

Eu escolho ver o mundo com otimismo e positividade, e não importa o que aconteça, eu sempre vou encontrar algo para sorrir. Eu nunca desistirei, mesmo que as coisas pareçam difíceis, porque eu sei que cada um dos desafios que enfrento me tornará mais forte e mais resiliente.

Então, eu saio pela vida com confiança e entusiasmo, sabendo que estou destinado a grandes coisas.

Eu sou um vencedor, e nada pode me impedir de alcançar meu pleno potencial.

 


Estou num processo de ociosidade criativa. Tenho escrito com maior intensidade. A ociosidade criativa tem sido um momento importante para recarregar as energias e dar espaço para novas possibilidades criativas surgirem. Às vezes, quando estamos muito ocupados e distraídos, nossa mente fica sobrecarregada e não conseguimos enxergar novas ideias ou abordagens.

Ao me permitir um pouco de tempo ocioso, posso perceber a mente mais tranquila e aberta para novas ideias. Tenho usado esse tempo livre de forma produtiva, investindo na escrita, que é uma atividade que sempre gostei.

Enquanto esse fase de ociosidade criativa durar, vou colocando os pensamentos e ideias no papel. Eles saem em forma de poemas, crônicas, peças de teatro. E quando a rotina voltar ao normal, estarei com novas habilidades de escrita para encarar meus projetos com ainda mais confiança.

 


É fácil cair na armadilha do comodismo e se acomodar na rotina, deixando de buscar novas experiências e desafios. Mas a vida é curta e é preciso ter coragem para ir em frente, arriscar, buscar o novo e não se contentar com o conforto do conhecido.

Cada um tem o direito e a responsabilidade de seguir o próprio caminho, sem se preocupar com os desejos e expectativas alheias. É preciso encontrar o sentido da vida, a motivação que nos faz levantar todos os dias e buscar novas oportunidades e experiências.

Não podemos ficar parados no tempo, temos que seguir em frente e estar em constante movimento, buscando sempre a evolução pessoal e profissional. E, acima de tudo, devemos ser autênticos e verdadeiros com nós mesmos, descobrindo nossa própria identidade e mostrando ao mundo o que temos de melhor.

Acordar para o mundo é essencial, pois só assim podemos experimentar todas as belezas e surpresas que ele tem a oferecer. Então, vamos sair da zona da mesmice, buscar novos horizontes e aproveitar cada momento da vida com intensidade e alegria!


 A vida é feita de altos e baixos, de alegrias e tristezas, de conquistas e perdas. Mas tudo o que vivemos faz parte de quem somos, do que carregamos em nossa bagagem ao longo da jornada. E é essa bagagem que nos define, que nos torna únicos e especiais.

Cada experiência, cada pessoa que cruza nosso caminho, cada lugar que conhecemos, cada sentimento que experimentamos, tudo isso contribui para moldar quem somos hoje. E é importante lembrar que mesmo as coisas difíceis, as perdas e os desafios, têm um propósito em nossa vida, nos ensinam algo valioso e nos tornam mais fortes e resilientes.

Que possamos sempre carregar em nossa bagagem o que realmente importa: amor, amizade, conhecimento, gratidão e esperança. E que possamos seguir em frente com coragem e determinação, prontos para enfrentar o que a vida nos reserva, confiantes de que tudo o que vivemos nos trouxe até aqui e nos preparou para o que está por vir.


Pela janela do carro

 


Enquanto eu viajava de carro pela estrada, observava a paisagem que passava pela janela. O sol nascia proporcionando um espetáculo de tonalidades de laranja e rosa. À medida que avançávamos, as árvores iam ficando mais espaçadas, e o campo se estendia diante de nós. Na beira da estrada, havia alguns animais pastando tranquilamente, ignorando nossa passagem.

Enquanto eu observava a vida na estrada, comecei a refletir sobre a vida em geral. Como somos pequenos diante da grandiosidade da natureza! A vida é tão fugaz e irreversível... Às vezes pensamos que temos todo o tempo do mundo, mas a verdade é que não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por isso, é tão importante aproveitar cada momento, cada oportunidade que a vida nos oferece.

Enquanto eu viajava, percebi como o mundo é diverso e como há tantas coisas a serem descobertas, tantas culturas a serem exploradas. A vida é uma grande aventura, e não podemos deixar que o medo nos impeça de vivê-la plenamente.

Ao final da viagem, me senti enriquecido pela experiência. Através da janela do carro, eu pude ver a vida de uma perspectiva diferente, e isso me fez valorizar ainda mais cada momento que passo neste mundo maravilhoso.

O Deus que eu creio

 


O Deus que eu creio é um Deus de amor e compaixão. É um Deus que não julga, mas acolhe a todos, independentemente de suas crenças ou origens. É um Deus que nos guia através de sua sabedoria, nos inspira através de sua graça e nos conforta através de sua presença.

Eu cresci em uma família cristã, mas foi somente na idade adulta que eu realmente comecei a questionar minhas crenças e a buscar um entendimento mais profundo de Deus. Foi uma jornada longa e desafiadora, cheia de altos e baixos, mas no final, encontrei a paz e a tranquilidade que estava procurando.

Para mim, Deus não é apenas uma entidade distante e inatingível. É um Deus que caminha ao meu lado todos os dias, em cada passo da minha jornada. É um Deus que me ouve quando eu oro, me conforta quando estou triste e me dá forças para enfrentar os desafios que a vida apresenta.

O Deus que eu creio não é um Deus de punição, mas sim um Deus de amor. É um Deus que nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos, a ser gentis e compassivos uns com os outros e a perdoar aqueles que nos ofendem.

Acredito que Deus está presente em todas as coisas boas do mundo - nas risadas das crianças, nos sorrisos dos idosos, no sol que brilha no céu e na brisa que sopra no rosto. É um Deus que nos mostra sua bondade e misericórdia através de todos os presentes que nos dá todos os dias.

O Deus que eu creio é um Deus de amor e paz. É um Deus que me guia em minha jornada pessoal, me oferece conforto e segurança e me ajuda a encontrar significado e propósito na vida.

 


Eu sou uma pessoa de fé, e acredito em um Deus que me ama incondicionalmente. Muitas vezes, quando estou passando por momentos difíceis, sinto a presença dele me dando força e me fazendo seguir em frente. Eu não vejo Deus como alguém que quer me aterrorizar ou me punir, mas sim como um Pai amoroso que me corrige quando necessário, mas sempre com um amor inabalável.

Às vezes, eu sinto a presença de Deus de maneiras inesperadas, como quando ele me acorda de manhã ou quando me chama para apreciar as coisas simples da vida, como as nuvens, o sol, a chuva e os animais ao meu redor. Mas a maior prova do amor de Deus é minha mãe, que é a extensão do cuidado e amor de Deus em minha vida.

Eu não preciso frequentar cultos ou igrejas para sentir o amor de Deus em minha vida. Sua simplicidade me faz entender que ele está presente em todos os momentos da minha vida, mesmo quando eu não mereço. Não é que Deus me dá tudo o que eu quero, mas sim que ele me faz entender quem ele é e qual é o propósito da minha existência.

Sim, eu tenho problemas em minha vida, mas eu não os vejo como um fim em si mesmos. Pelo contrário, eu vejo os problemas como oportunidades para grandes vitórias que Deus permitiu para mim. É por isso que, mesmo diante dos dias mais difíceis, eu confio que Deus está me fazendo seguir em frente e me guiando para uma vida melhor. O SENHOR me faz seguir, dia após dia. E isso é motivo de muita gratidão e alegria em minha vida.

 


Acredito que precisamos urgentemente de uma mudança na forma de pensar e agir, sobretudo quando se trata da imprensa local. É necessário entender que os jornalistas não são inimigos, mas sim profissionais que buscam informar a sociedade de forma imparcial e ética. Talvez se dedicássemos mais tempo para compreender que uma notícia não é um ataque pessoal, mas uma informação necessária para a democratização da informação, teríamos uma sociedade mais crítica e participativa.

Críticas construtivas são sempre bem-vindas, mas é preciso ter respeito e saber diferenciar entre uma opinião e uma ofensa. A ignorância audaciosa, que ataca sem argumento e sem conhecimento, só nos leva para o abismo da estupidez. Se queremos evoluir como sociedade, precisamos deixar de lado as rivalidades e, em vez disso, buscar o diálogo e o respeito mútuo.

Que possamos aprender a aceitar e respeitar opiniões diferentes das nossas, sem querer atropelar ou anular a voz alheia. Que possamos construir uma sociedade mais crítica e justa, onde a imprensa tenha o espaço necessário para atuar sem medo de retaliações. E que possamos deixar a ignorância para trás, aprendendo a enxergar além das nossas limitações.

 


Quantas vezes já nos pegamos sendo indiferentes aos sentimentos alheios? Quantas vezes já deixamos de lado nossos próprios problemas para dar atenção ao outro? A empatia é uma virtude que deveria ser cultivada diariamente, mas que infelizmente tem sido deixada de lado em um mundo cada vez mais individualista e egoísta.

A falta de empatia não só afeta as relações interpessoais, mas também o mundo como um todo. A violência, a discriminação e a intolerância são frutos dessa falta de compaixão e entendimento pelo outro. E é triste pensar que muitas vezes só aprendemos a valorizar a empatia quando passamos por situações difíceis e percebemos a importância de sermos acolhidos e compreendidos.

É preciso entender que a empatia não é uma fraqueza, muito pelo contrário, é uma grande força capaz de transformar o mundo. Quando nos colocamos no lugar do outro, somos capazes de entender suas motivações, dores e alegrias. E a partir desse entendimento, podemos agir de forma mais justa, solidária e amorosa.

Que possamos praticar a empatia diariamente, nos colocando no lugar do outro, ouvindo com atenção e tentando entender as diversas perspectivas que existem no mundo. Que possamos compreender que a felicidade do outro não é uma ameaça à nossa própria felicidade e que o sofrimento alheio deve nos mover a agir com mais amor e compaixão.

Estou aqui!

  No meio das voltas e reviravoltas, aqui estou eu. Mesmo quando a vida parecia virar as costas e os supostos "amigos" desaparec...