Vou vivendo de pequenos prazeres,
resignificando a minha felicidade.
Não preciso que ninguém tome as dores, encape
as minhas lutas, elas são minhas, e só a mim pertencem.
Sou consciente das minhas limitações das
dores que trago, pois o sorriso que levo no rosto, em alguns momentos servem
apenas para ocultar as dores e soluços do meu coração.
Há momentos que sinto falta de vários momentos
e pessoas. Ah, como seria bom que alguns amig@s não esperassem a iminência da
morte para demonstrar que somos (ou éramos, sei lá...) importante em suas
vidas. Como seria bom ao menos uma mensagem, uma ligação, um convite para dar
uma volta, para tomar um vinho... Como seria bom se alguns amig@s que se diziam
irmãos demonstrassem o que diziam, não ficassem apenas nas palavras. Palavras
que agora sei que eram cheias de beleza, mas, talvez, vazias de sentimentos.
Sei a correria, compromissos do dia a dia que
tod@s têm. Mas uma mensagem, uma ligação será se toma tanto tempo,
atrapalhariam? Ou será que o sentimento que um dia nos uniu (se é que uniu)
hoje não representa mais nada?
Mas apesar da falta que sinto, vou vivendo
cada momento, sorrindo e sendo feliz ao meu modo, na minha nova vida, no meu
novo mundo, cada vez mais novo. Ciclos se fecham, e não faz sentido tentar
manter uma conexão que se quebrou. Nada será como antes. Um novo dia vai
surgir. E a vida segue. No meu caso a passos lentos. Mas sempre seguindo.
Enfrentado. De frente. De peito aberto e cabeça erguida. Sempre em frente a
agradecendo a Deus e àqueles q continuam comigo. Minhas lutas não me elevam a
uma outra condição. Todos somos guerreiros!
Todos enfrentamos nossas batalhas
particulares. A forma que as enfrentamos mostra o quão grande nós somos. O
cuidado deve ser constante e o amor pela vida deve ser a base de nossa
existência.