sexta-feira, 29 de setembro de 2023

O que é VIDA?

A vida é um suspiro no infinito, um poema efêmero na vastidão do universo, um instante de luz no eterno mistério do existir. 

A vida, essa jornada incerta e cheia de reviravoltas, é algo que muitas vezes só apreciamos de verdade quando estamos à beira de perdê-la. Aos meus 45 anos, me deparei com essa dura lição quando um acidente vascular cerebral (AVC) quase me levou embora, quando tudo o que era familiar e certo desmoronou diante de mim. 

O que é vida? É uma pergunta que eu me fiz durante muitas noites solitárias no hospital, enquanto meus pensamentos dançavam entre a linha tênue que separa a existência da inexistência. À medida que minha mente se aprofundava em uma escuridão perturbadora, eu lutava para encontrar respostas que pareciam esquivas e efêmeras.

Antes do AVC, a vida era uma série de compromissos e preocupações diárias, uma rotina que seguia sem questionamentos. Era o trabalho, as responsabilidades, as metas a serem alcançadas. Era o futuro, planejado e seguro. Era, eu pensava, a minha vida.

Mas, quando você está deitado em uma cama de hospital, incapaz de mover seu corpo e à mercê de médicos e enfermeiros, a perspectiva muda drasticamente. Você percebe que a vida é frágil e imprevisível, um presente que pode ser retirado de você num piscar de olhos.

A vida, então, revela-se em detalhes que muitas vezes negligenciamos. É o calor reconfortante da mão de um amigo que segura a sua. É o som tranquilizador da voz de um ente querido que sussurra palavras de encorajamento. É o sol dourado que se infiltra pela janela do quarto do hospital, lembrando-o de que o mundo continua lá fora.

A vida é feita de pessoas. São os sorrisos da família que iluminam seus dias e as lágrimas de alegria de quando você finalmente começa a recuperar o movimento. São os profissionais de saúde que lutam incansavelmente pela sua recuperação, guiando-o por um caminho que, algumas vezes, parece impossível.

A vida também é feita de gratidão. Você percebe que deve gratidão a todos que o cercam, que o apoiam e que o amam. A gratidão se torna a moeda mais valiosa em seu universo, e você a gasta com generosidade em cada gesto de carinho e compreensão.

A vida é uma segunda chance. Quando você escapa por um triz da escuridão, ganha uma nova perspectiva. Tudo o que você achava importante pode ser reavaliado. O tempo se torna um tesouro precioso, e você promete aproveitá-lo ao máximo, apreciando cada momento, cada respiração.

A vida é uma jornada, e cada passo nessa jornada é um presente. O futuro permanece incerto, mas, para mim, a incerteza se tornou uma bênção. Afinal, é nas entrelinhas da incerteza que encontramos a beleza da vida.

Então, o que é vida? É um enigma que continuarei a desvendar a cada novo dia, a cada novo sorriso, a cada novo desafio. É uma dádiva que prometo honrar, valorizar e celebrar, porque, como aprendi, a vida é uma dádiva que não deve ser subestimada.

A leveza que descobri depois de tudo

 

A vida tem uma maneira curiosa de nos ensinar lições, muitas vezes, nas reviravoltas mais inesperadas. Recentemente, depois de enfrentar desafios e tribulações que pareciam intransponíveis, decidi que era hora de levar a vida com uma dose saudável de leveza.

Houve momentos em que me vi afundando em preocupações, ansiedades e estresses. As responsabilidades cotidianas pareciam esmagadoras, os problemas se acumulavam, e eu me perdia nas sombras do pessimismo. Era como se eu carregasse o peso do mundo nos ombros. 

Mas, como muitos de nós, chega um ponto em que algo dentro de nós desperta. Talvez seja a exaustão que nos força a repensar nossas escolhas. Talvez seja uma epifania que nos mostra que a vida é muito curta para ser desperdiçada em preocupações triviais.

Foi quando olhei para trás, refletindo sobre tudo o que havia superado, que percebi que carregar um fardo de negatividade e preocupações não estava me levando a lugar algum. Eu havia enfrentado desafios, superado obstáculos e, de alguma forma, sempre encontrava uma saída. O peso que eu carregava não estava me tornando mais forte; estava me afundando.

Então, decidi fazer uma mudança. Decidi que era hora de levar a vida com leveza. E isso não significa que deixei de enfrentar desafios ou que me tornei indiferente às minhas responsabilidades. Significa que aprendi a lidar com essas coisas de uma maneira mais equilibrada.

Comecei a me concentrar nas coisas que realmente importavam, nas pessoas que amava e nas experiências que me faziam sorrir. Percebi que a felicidade não está necessariamente em conquistar grandes feitos, mas em apreciar os pequenos momentos de alegria que a vida nos oferece a cada dia.

Aprendi a soltar o controle sobre coisas que estavam além do meu alcance e a confiar que Deus tinha seu próprio plano. Descobri que a preocupação constante não altera o curso das coisas, mas pode roubar nossa paz de espírito. 

A leveza não significa ignorar as dificuldades; significa enfrentá-las com um coração aberto e a mente clara. Significa encontrar a beleza nas imperfeições, a gratidão nas pequenas coisas e a serenidade na aceitação.

Hoje, quando vejo o sol nascer pela manhã, sinto um novo sentido de gratidão e esperança. Levo a vida com leveza, apreciando cada momento como uma dádiva preciosa. Afinal, a vida é curta demais para ser vivida com peso desnecessário.

Em meio às águas turbulentas da vida, lembremos de que a leveza está ao nosso alcance. Solte o que não serve mais, abrace o presente e permita-se ser guiado pela brisa suave da serenidade. A vida é uma dança, e você pode escolher dançar com graça e leveza, mesmo depois de tudo o que passou.


segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Entre memórias e saudades

 

No silêncio solene do cemitério, uma mistura de emoções me envolveu de forma inesperada. Era o meu primeiro Dia dos Pais sem ele. Enquanto observava as lápides alinhadas sob a luz suave do sol, me vi transportado para um passado não muito distante, quando a vida parecia um tecido de momentos compartilhados.

Ano passado, nesta mesma época, a casa estava repleta de risadas e abraços, de uma alegria empolgante e uma refeição farta preparada com amor. Meu pai estava no centro de tudo, irradiando alegria com seu sorriso caloroso e olhos cheios de ternura. Sua presença preenchia cada canto da casa, criando um elo entre todos nós.

Este ano, tudo parecia diferente. Ainda me lembrava do aconchego das mãos do meu pai, do som da sua voz quando me chamava, da maneira como ele fazia até as tarefas mais simples parecerem uma aventura. A falta dele era uma ausência física que pesava no meu peito, um vazio que não poderia ser preenchido.

E ali estava eu, parado diante do túmulo, as palavras presas na garganta e os olhos embaçados. As memórias vieram inundando minha mente, como uma película de um filme que se desenrola a cada cena. Eu podia ouvir suas palavras de sabedoria, sentir seu encorajamento nos momentos difíceis e o conforto incondicional que ele sempre oferecia. 

A saudade, tão intensa quanto uma brisa suave que acaricia o rosto, me fez perceber que o amor nunca desaparece. Ele permanece em cada gesto de carinho que trocamos, nas risadas compartilhadas e nas lições de vida que ele me ensinou. Meu pai ainda estava presente, de uma maneira diferente, mas profunda.

Ao me despedir, deixei uma flor no túmulo, uma pequena lembrança do amor que nos uniu. Enquanto caminhava lentamente para fora do cemitério, senti uma sensação de paz se instalar dentro de mim. Apesar da tristeza que o primeiro Dia dos Pais sem ele trouxe, havia também uma gratidão imensa por ter tido um pai tão incrível em minha vida. 

No final das contas, percebi que o amor do meu pai não estava confinado a datas ou lugares. Ele estava entrelaçado nos momentos que vivemos juntos, na maneira como ele moldou minha visão de mundo e na força que ele sempre me inspirou a ter. E assim, com cada passo que eu dava em direção ao futuro, eu sabia que ele estaria comigo, mesmo ausente em corpo, seu espírito permaneceria vivo em cada batida do meu coração.


quarta-feira, 19 de julho de 2023

A batalha da imprensa local: Entre a invisibilidade e o abuso

 


É realmente frustrante ser parte dessa classe de profissionais esquecidos e pouco valorizados. Enquanto diversas instituições organizam eventos para homenagear outros setores da sociedade, a imprensa local parece ser apenas convidada para cobrir tais acontecimentos, sem receber o reconhecimento merecido.

E o que nos oferecem em troca? Um copo de refrigerante, alguns salgados ou um prato de comida. Como se isso fosse suficiente para compensar todo o trabalho e dedicação que colocamos em nossas reportagens, fotografias e entrevistas. Somos tratados como meros serviçais, sem consideração pela importância do nosso papel na sociedade.

Além disso, há o constante desrespeito à nossa liberdade profissional. Muitas vezes, tentam ditar o que devemos escrever, o que devemos fotografar, limitando a nossa capacidade de retratar a realidade de forma imparcial. Somos pressionados a seguir uma narrativa que não condiz com os fatos, colocando em risco a nossa credibilidade como jornalistas.

Outro exemplo gritante desse desrespeito é a relação com certas instituições, como a UPA. Ao chegarmos lá em busca de informações, somos recebidos com hostilidade e tratados como inimigos. É como se a imprensa fosse vista como uma ameaça, em vez de uma aliada na divulgação de informações importantes para a população. No entanto, mesmo diante dessa resistência, persistimos e encontramos fontes confiáveis que nos fornecem dados, ainda que sob o medo de represálias por parte dos "donos" daquela unidade de saúde. 

Apesar de todas essas dificuldades, seguimos em frente, realizando um trabalho digno e valoroso. O reconhecimento do povo é o que nos mantém motivados. Sabemos que, apesar de não sermos homenageados em eventos ou recebermos os devidos créditos, somos importantes para a sociedade. É o povo quem valoriza e respeita o nosso trabalho, pois são eles que se beneficiam da informação que trazemos à luz.

Portanto, mesmo que os "poderosos" continuem nos ignorando e desrespeitando, continuaremos a exercer o nosso ofício com a dignidade e a paixão que nos move. Oeiras precisa reconhecer a importância da imprensa local e valorizar o trabalho daqueles que se dedicam a trazer a verdade à tona. Somos os esquecidos úteis, e é hora de mudar essa realidade e termos o devido reconhecimento que merecemos.

terça-feira, 11 de julho de 2023

O refúgio em meio às tempestades da vida

 


No turbilhão da vida, quando as tempestades da adversidade se erguem à minha volta, e as lágrimas ameaçam inundar minha alma, há um refúgio seguro onde encontro abrigo. É lá, nos braços amorosos do meu Salvador, que descubro a paz que transcende todo entendimento.

Quando as tristezas envolvem meu coração, é nEle que encontro consolo. Seus braços acolhedores me envolvem, como um abraço suave que me aquece nas noites mais escuras. Sua presença é um bálsamo para minha alma ferida, curando minhas dores mais profundas.

Quando os sonhos se desvanecem e o desespero bate à minha porta, é nEle que encontro esperança. Sua promessa ecoa em meu interior, lembrando-me que Ele é o Deus do impossível, capaz de transformar as situações mais desoladoras em testemunhos de Sua glória. Com Ele ao meu lado, sei que nenhum obstáculo é intransponível.

Quando os caminhos se tornam obscuros e a incerteza preenche meus pensamentos, é nEle que encontro orientação. Sua luz ilumina minha jornada, mostrando-me o melhor caminho a seguir. Confio em Seu amor inabalável e em Sua sabedoria infinita, sabendo que Ele está sempre comigo, mesmo nas encruzilhadas mais desafiadoras.

Quando a solidão tenta me envolver e a sensação de abandono me assalta, é nEle que encontro companhia. Seu amor é como uma chama constante que aquece meu coração, lembrando-me de que nunca estou sozinho. Sua presença é minha força, meu sustento, meu confidente fiel.

Quando as lágrimas rolam pelo meu rosto e o desânimo tenta roubar minha alegria, é nEle que encontro consolo. Ele enxuga cada lágrima, transformando-as em pérolas preciosas de crescimento e transformação. Seu amor me envolve, trazendo conforto e paz em meio às tribulações.

Quando tudo parece perdido, é nEle que me encontro. Ele é a rocha firme em que posso me apoiar, o abrigo seguro em meio à tempestade. Sua graça e misericórdia me alcançam, renovando minhas forças e capacitando-me a perseverar.

Mesmo quando as circunstâncias clamarem desespero, eu me lembro de que em meio à escuridão, a luz divina brilha. Em meio à dor, o amor de Deus é a cura. Em meio à incerteza, a fé é o alicerce que me sustenta.

Quando tudo parece perdido, eu me volto para Ele, o Autor da vida, o Príncipe da Paz. Encontro descanso em Seus braços, confiança em Sua palavra e esperança em Sua promessa. Nele, encontro forças para continuar, sabendo que Ele está sempre ao meu lado, pronto para me guiar, amar e renovar.

Não importa as batalhas que eu enfrente, não importa as tempestades que se aproximem, meu coração descansa na certeza de que, com Ele, encontrarei a vitória. Em cada passo da minha jornada, eu sei que não estou sozinho, pois quando tudo parece perdido, é nEle que encontro tudo o que preciso.

Creia apenas

 


No compasso do tempo, a vida segue seu curso, repleta de altos e baixos, tristezas e alegrias. Em meio a essa dança incessante, encontramo-nos diante de encruzilhadas que desafiam nossa fé e testam nossa coragem. É nessas encruzilhadas que ouvimos uma voz sussurrante, tão suave quanto uma brisa matinal, nos convidando a acreditar:

"Creia apenas", ecoa essa voz em nosso coração. São palavras simples, mas de um significado profundo. São palavras que nos chamam a olhar além do que nossos olhos veem, a confiar além do que nossas mentes compreendem. São palavras que nos lembram que há um plano maior em ação, um propósito divino que se desenrola diante de nós.

Quando as tempestades da vida ameaçam nos derrubar, essa voz nos encoraja a manter a esperança acesa, mesmo quando tudo parece perdido. Ela nos lembra que, apesar das circunstâncias adversas, existe um poderoso Deus que caminha ao nosso lado, guiando-nos e sustentando-nos em cada passo.

"Creia apenas", diz a voz, enquanto enfrentamos a escuridão da dor e da tristeza. Ela nos lembra que a fé não está enraizada naquilo que podemos ver ou tocar, mas sim naquilo que é invisível aos olhos humanos. É uma fé que transcende as limitações do mundo material e se eleva ao divino, onde a esperança se transforma em realidade.

Nas horas de solidão, quando as perguntas invadem nossa mente e a incerteza nos assombra, essa voz nos lembra de confiar na sabedoria daquele que nos criou. Ela nos convida a entregar nossas preocupações e dúvidas nas mãos do Todo-Poderoso, que é capaz de fazer o impossível se tornar possível.

"Creia apenas", ecoa essa voz enquanto enfrentamos nossos próprios limites e inseguranças. Ela nos lembra que somos mais do que nossas fraquezas e falhas, que somos amados e aceitos pelo Deus que nos formou com amor e cuidado. É uma voz que nos inspira a nos levantarmos, a abraçarmos nossos dons e talentos, sabendo que eles têm um propósito maior.

Em cada capítulo de nossas vidas, essa voz nos guia, nos impulsiona a seguir em frente, mesmo quando a estrada é íngreme e desconhecida. Ela nos convida a soltar as amarras do medo e a mergulhar na correnteza da fé. É uma jornada de confiança, de rendição, onde somos chamados a acreditar sem reservas.

Em meio aos desafios e adversidades, lembremos dessas palavras: "Creia apenas". Deixemos que elas sejam a melodia que embala nossa alma, a força que impulsiona nossa jornada. Acreditemos no poder transformador do amor divino e abracemos a certeza de que nunca estamos sozinhos.

Que essa voz sussurre em nossos momentos mais difíceis, guiando-nos para a luz, a esperança e a paz. Creiamos,  apenas creiamos, e deixemos que nossa fé seja o farol que ilumina nosso caminho em cada passo da jornada.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Meu reencontro com o mar

 


Após dois longos anos de um árduo processo de reabilitação, finalmente chegou o momento tão esperado: meu aniversário e meu reencontro com o mar. Durante todo esse tempo, lutei incansavelmente para superar as adversidades que a vida me impôs. Cada dia foi uma batalha, uma nova etapa a ser vencida. E, finalmente, a recompensa estava diante de mim.

Decidi comemorar meu aniversário de uma forma especial. Fui em busca do lugar que sempre me trouxe paz, energia e inspiração: o mar. Aquele imenso e fascinante corpo de água que, por tanto tempo, esteve distante dos meus olhos.

Ao chegar à praia, uma sensação indescritível tomou conta de mim. A brisa suave acariciava meu rosto, o som das ondas ecoava em meus ouvidos e a imensidão azul diante de mim me enchia de esperança e renovação. Caminhei descalço pela areia, sentindo cada grãozinho sob meus pés. Cada passo era uma conexão com a natureza, com a liberdade que eu tanto ansiava. O mar, com sua grandiosidade e calmaria, me lembrava da infinitude das possibilidades e do poder de superação que carrego dentro de mim.

Lembrei-me dos dias em que estive longe desse cenário paradisíaco. Das noites em que sonhava com as ondas quebrando na praia, dos momentos em que sentia falta do cheiro salgado do mar. Agora, ali, diante dessa imensidão, eu era livre novamente. Enquanto mergulhava meus pés na água gelada, senti um misto de emoções invadindo meu coração. Era uma mistura de gratidão, superação e alegria. Cada gota do mar que tocava minha pele era um símbolo de renascimento, de uma nova fase que se iniciava. Permaneci ali, em contemplação, deixando a brisa e a energia do mar envolverem todo o meu ser. Cada segundo era um presente, uma dádiva que a vida me oferecia.

No meu reencontro com o mar, compreendi que somos capazes de enfrentar desafios, de superar obstáculos e de renascer com uma força interior ainda maior. O mar me mostrou que, mesmo nos momentos mais difíceis, há sempre a possibilidade de recomeçar, de buscar a felicidade e a plenitude.

E assim, com o mar como testemunha, celebrei meu aniversário. Renascido, revigorado e grato por cada dia vivido!

47 anos

 




Hoje, ao completar 47 anos, mergulho em reflexões sobre minha jornada até aqui. É incrível como o tempo voa e como a vida nos reserva surpresas, desafios e alegrias. Olhando para trás, percebo minha força em superar inúmeros obstáculos e barreiras, inclusive minhas próprias limitações físicas, em nenhum momento perder a fé, pois sei que reclamar não leva a lugar algum. Só tenho motivos para agradecer.

A gratidão enche meu coração, pois cada novo dia é uma dádiva, uma oportunidade de crescer, aprender e compartilhar amor. Agradeço a Deus por estar vivo e por cada experiência que moldou quem sou hoje. Cada obstáculo superado me tornou mais forte e me ensinou a valorizar a vida em toda a sua complexidade e beleza. Cada passo dado mesmo com dificuldade é uma vitória que muito comemoro.

Ao longo desses 47 anos, aprendi a enxergar além das limitações físicas e a encontrar força dentro de mim. Percebi que minha determinação e fé são combustíveis que me impulsionam a seguir em frente, mesmo quando o caminho parece difícil. A vida, com todas as suas imperfeições, é meu maior presente, e é com gratidão que abraço cada momento, abrindo espaço para alegria e aceitação.

Neste aniversário, celebro não apenas minha idade, mas também a pessoa que me tornei. Agradeço à minha família e aos verdadeiros amigos, cujo amor e apoio incondicional me sustentam ao longo dos anos. Sou grato pelas conexões que construí e pelas que se desfizeram. Enfrentar desafios e superar limitações me mostrou que a vida é uma aventura repleta de oportunidades de crescimento e realização.

Que a chama da gratidão continue acesa em meu coração enquanto sigo adiante, enfrentando o futuro com esperança e determinação. Que cada novo ano seja um convite para abraçar as oportunidades, aprender com os obstáculos e enxergar a beleza que existe em cada dia. Com 47 anos de sorrisos, lágrimas, felicidade e um coração grato, sigo adiante, sabendo que a vida sempre me reserva surpresas e que sou abençoado por estar aqui, celebrando mais um aniversário.

terça-feira, 20 de junho de 2023

Sonhos, palavras e caminhos


A vida é um constante processo de moldagem, uma oportunidade para nos lapidarmos e nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos. Ela é feita não apenas das experiências que vivemos, mas também daquelas que deixamos partir, das escolhas que fizemos e das que deixamos de fazer. É uma jornada de descobertas, onde percebemos que nossa fachada não se resume apenas ao que é visível, mas também aos alicerces invisíveis que nos sustentam.

À medida que avançamos nessa jornada, nos deparamos com palavras não ditas, segredos guardados no mais profundo de nosso ser. Também encontramos caminhos não escolhidos, oportunidades que deixamos passar e que poderiam ter mudado nossa trajetória. Sonhos que acalentamos, mas que por diferentes motivos não se concretizaram. Tudo isso faz parte do complexo tecido que é a vida.

Aceitar a vida como ela é significa compreender que ela é cheia de altos e baixos, de acertos e imperfeições. Reconhecemos que enfrentaremos percalços e contradições ao longo do caminho. São nesses desafios que encontramos a oportunidade de crescimento e aprendizado. São eles que nos levam a superar nossos limites e alcançar realizações significativas.

Cada pessoa tem uma história única, com suas próprias experiências e vivências. É através desse processo de aceitação e compreensão que nos tornamos mais resilientes e capazes de enfrentar as adversidades. Ao abraçar todas as nuances da vida, nos tornamos mais autênticos e encontramos um sentido mais profundo em nossa existência.

Sigamos em frente, conscientes de que a vida é uma constante evolução. Acolhendo nossos acertos e falhas, celebrando nossas conquistas e aprendendo com nossos desafios. Afinal, é nesse equilíbrio que encontramos a verdadeira essência da vida e nos tornamos pessoas mais plenas e realizadas

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Deixando nossos fardos nas mãos de Deus

 


No turbilhão da vida, onde o destino se entrelaça com nossos sonhos e desejos, encontramos momentos em que tudo o que nos resta é deixar tudo nas mãos de Deus. É uma sensação peculiar, uma mistura de entrega e confiança, sabendo que há forças maiores agindo em nosso favor.

É como estar no meio de um oceano agitado, cercado por ondas imponentes e incertezas que parecem intransponíveis. Nesses momentos, quando nossas forças parecem esgotadas, podemos escolher nos render ao fluxo do universo, deixando tudo nas mãos de Deus.

É uma atitude de humildade, reconhecendo que não temos controle absoluto sobre tudo o que acontece em nossas vidas. Percebemos que há uma sabedoria maior que guia nossos passos, uma força divina que cuida de nós, mesmo quando não entendemos completamente os caminhos que percorremos.

Deixar tudo nas mãos de Deus não significa abandonar a responsabilidade ou se isentar de ações. Pelo contrário, é um convite para agir com sabedoria, aproveitando as oportunidades que nos são apresentadas, mas mantendo a consciência de que nem sempre podemos controlar os resultados finais. É uma lição de confiança, pois, ao entregarmos nossos fardos a Deus, podemos encontrar paz interior e alívio para as preocupações que nos assombram. É uma maneira de liberar o peso que carregamos nos ombros, sabendo que há um plano maior em ação, mesmo quando tudo parece confuso e sem sentido. Nesse ato de entrega, percebemos que estamos conectados a algo maior do que nós mesmos. Sentimos que há uma presença divina nos envolvendo, nos sustentando e nos amparando, mesmo nas situações mais desafiadoras.

Deixar tudo nas mãos de Deus é um lembrete de que não estamos sozinhos nesta jornada. É uma forma de buscar apoio espiritual, de abrir espaço para a graça e a orientação divina em nossas vidas. É um ato de rendição, confiando que, no tempo certo e da maneira certa, tudo se encaixará conforme a vontade de Deus.

Quando nos sentirmos sobrecarregados, quando os desafios parecerem insuperáveis, lembremo-nos de deixar tudo nas mãos de Deus. Encontremos conforto e paz na certeza de que há uma força maior trabalhando em nosso favor. E, assim, seguimos adiante, confiantes de que, com a graça divina, encontraremos o caminho certo em meio às incertezas da vida.

quinta-feira, 8 de junho de 2023

A solidão dissolve-se na água da piscina


Enquanto tomo banho, sinto a água morna escorrer pelo meu corpo cansado. Deixo-me envolver por esse momento de intimidade comigo mesmo, onde posso deixar fluir as emoções que me habitam. E é nesse encontro com a água que percebo que minhas lágrimas se misturam ao líquido cristalino da piscina.

Olho ao redor e vejo o brilho do sol refletido na superfície, as ondas suaves formadas pela minha presença. É como se minha tristeza e solidão encontrassem um abrigo nesse lugar sereno, onde a água parece compreender meus mais íntimos sentimentos. Ela recebe minhas lágrimas como se fossem suas, envolvendo-me em seu acolhimento silencioso.

Nesse momento de fragilidade, as lembranças inundam minha mente. Recordo-me dos sorrisos compartilhados, das risadas que ecoavam pelo ar, dos abraços apertados que aqueciam minha alma. Mas, ao mesmo tempo, percebo o vazio que agora preenche esses espaços, a ausência que se torna presente em cada gota que cai dos meus olhos.

A solidão, minha companheira indesejada, parece estar sempre à espreita, esperando o momento certo para se manifestar. Ela se apresenta nos momentos mais inesperados, como agora, nesse banho solitário. É como se a água que me envolve se transformasse em um espelho líquido, refletindo o vazio que sinto em meu peito.

Mas, mesmo nessa melancolia, há uma espécie de beleza que se revela. O encontro entre minhas lágrimas e a água cria um ballet líquido, uma dança efêmera de tristeza e resignação. Essas pequenas gotas que escorrem pelo meu rosto são testemunhas silenciosas da minha jornada, marcas de uma sensibilidade que às vezes me sufoca, mas que também me conecta ao mundo de forma única.

Enquanto permaneço nesse banho, sinto uma transformação sutil acontecer. À medida que minhas lágrimas se diluem na água da piscina, um senso de alívio começa a surgir dentro de mim. Essa mistura de emoções e água me ensina que a solidão não precisa ser uma sentença perpétua, mas sim um chamado para a busca do próprio equilíbrio.

E assim, à medida que saio do banho e me seco, percebo que as lágrimas deixaram de cair. A água, agora purificada pela minha entrega emocional, parece ter cumprido sua função de acolhimento. Encontro forças para seguir em frente, abraçando minha solidão como parte integrante da minha jornada, e buscando nas pequenas alegrias do dia a dia o conforto que tanto almejo.

Através dessa experiência, aprendo que, embora a solidão possa ser um fardo pesado, também é um convite para nos conhecermos melhor e para descobrirmos nossa força interior. E, no final das contas, talvez seja necessário passar por momentos de tristeza e reflexão para valorizarmos plenamente os momentos de alegria e companhia. Enquanto as lágrimas se dissipam, eu saio do banho com uma nova determinação, sabendo que a solidão não precisa ser uma sentença eterna, mas sim um capítulo temporário em minha história.

E assim, seguindo em frente, abraço cada dia como uma oportunidade de crescimento e autoconhecimento. A vida é uma jornada repleta de altos e baixos, e é na superação desses obstáculos que encontramos nossa verdadeira essência. Enquanto as águas da piscina continuam a fluir, eu também me lanço no fluxo constante da vida, pronto para enfrentar o que quer que venha.

A solidão pode ser uma visita indesejada, mas também é um lembrete de que somos seres em constante evolução, buscando conexões significativas com o mundo ao nosso redor. Então, enquanto tomo banho, permito-me sentir as emoções mais profundas e, ao mesmo tempo, abraçar a esperança de que dias melhores virão. E assim, com coragem e resiliência, trago comigo as lembranças do encontro entre minhas lágrimas e a água da piscina. Essa experiência única deixará marcas em minha alma, lembrando-me de que, mesmo nas horas mais solitárias, posso encontrar conforto e força para seguir adiante.

Enquanto tomo banho, minhas lágrimas se misturam à água da piscina. E nessa mistura, descubro a beleza de minha própria vulnerabilidade, a capacidade de transformar a solidão em uma fonte de inspiração. E assim, renasço, pronto para enfrentar o mundo com um coração aberto e a coragem de me conectar novamente, sabendo que, no final, a solidão é apenas um capítulo em minha história, e não a história em si.

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Quando a fé se perde na superficialidade virtual

 


É frustrante ver tantas postagens nas redes sociais com o nome de Deus sendo invocado, enquanto aqueles que postam estão longe de viver o que pregam. É como se Deus fosse conivente com a falsidade e hipocrisia que permeiam essas palavras vazias. Se Deus tivesse uma conta nas redes sociais imagino que Ele já teria postado algo como: "Parem de ser hipócritas".

É desconcertante testemunhar como as redes sociais se tornaram um terreno fértil para a ostentação religiosa vazia. As pessoas se escondem atrás de citações bíblicas e mensagens piedosas, enquanto suas ações e atitudes contradizem completamente o que professam acreditar. É uma triste ironia ver o nome de Deus sendo usado para promover uma imagem de retidão e santidade, quando na verdade, o coração e as intenções dessas pessoas estão longe disso.

Não estou sugerindo que todos devem ser perfeitos, pois somos humanos e cometemos erros. No entanto, o que me incomoda é a falta de autenticidade, a falta de uma correspondência entre o que é postado e como se vive. É como se essas pessoas estivessem mais preocupadas em manter uma imagem ilusória de piedade do que em realmente viver de acordo com os princípios que dizem seguir.

Se o Divino realmente estivesse nas redes sociais, tenho certeza de que Ele não se impressionaria com a quantidade de postagens religiosas, mas sim com a sinceridade e integridade das vidas por trás delas. Deus não se deixa enganar por palavras vazias e demonstrações superficiais de piedade. Ele olha para além das aparências e sonda os corações.

É hora de pararmos com essa hipocrisia e começarmos a viver de forma coerente com o que acreditamos. Não precisamos usar o nome de Deus como uma ferramenta para impressionar os outros. Precisamos viver nossas vidas de maneira genuína, refletindo os valores e princípios que afirmamos seguir. Somente assim seremos verdadeiros exemplos daquilo em que acreditamos.

Então, da próxima vez que você pensar em postar uma mensagem religiosa nas redes sociais, pare e reflita sobre suas próprias atitudes e comportamentos. Pergunte-se se você está verdadeiramente vivendo o que está postando. Lembre-se de que não é a quantidade de postagens ou citações bíblicas que importa, mas sim a maneira como você vive sua vida diariamente.

Em vez de nos escondermos atrás de uma fachada virtual, vamos nos esforçar para sermos autênticos, íntegros e coerentes em todas as áreas de nossas vidas. Somente assim poderemos honrar verdadeiramente o nome de Deus e ser uma luz genuína neste mundo.

Os milagres disfarçados de simplicidade

 


Durante muito tempo, acreditei que algo grandioso e extraordinário precisava acontecer em minha vida. Fiquei imóvel, à espera desse evento transformador, sem perceber que os verdadeiros milagres estavam diante dos meus olhos, acontecendo todos os dias, nas coisas mais simples e corriqueiras do meu dia-a-dia.

Eu pensava que precisava vivenciar momentos épicos, repletos de drama e emoção intensa, para sentir que minha vida tinha algum propósito. Aguardava ansiosamente por aquele instante de revelação, em que tudo se encaixaria perfeitamente e eu encontraria a felicidade plena. Mas, no meio dessa busca incessante pelo extraordinário, negligenciei as pequenas belezas que se revelavam a cada amanhecer.

Os verdadeiros milagres não estão reservados para grandes eventos ou ocasiões especiais. Eles estão presentes em cada nascer do sol, na brisa suave que acaricia meu rosto, no sorriso caloroso de um desconhecido. Os milagres se escondem nas interações cotidianas, nos gestos de amor e cuidado que permeiam a vida comum.

Perdi a oportunidade de valorizar os pequenos momentos que trazem significado à existência. Aquela conversa sincera com um amigo, o abraço apertado de um ente querido, o sabor reconfortante de uma refeição caseira. Eles podem parecer simples, mas são esses instantes que constroem a verdadeira essência da vida.

Agora, olho para trás e percebo que o extraordinário estava sempre ao meu redor, mas eu não sabia enxergar. Estava tão obcecado em buscar algo grandioso que negligenciei a magia que permeia os detalhes mais singelos da existência.

Aprendi a apreciar cada instante, a valorizar cada pequeno gesto de bondade, cada momento de conexão genuína. Descobri que os milagres estão no riso sincero de uma criança, na melodia de uma música que toca a alma, na simplicidade de um passeio na praça.

Entendi que a vida é feita de momentos preciosos, que nem sempre são grandiosos aos olhos do mundo, mas têm um significado profundo para mim. Aprendi a celebrar a simplicidade, a encontrar alegria nas coisas mais cotidianas.

Agora, abraço cada dia com gratidão, sabendo que os verdadeiros milagres não estão reservados para ocasiões especiais, mas estão presentes a cada respiração, a cada batida do coração. Não preciso mais esperar por um evento extraordinário para encontrar sentido em minha vida. Eu encontrei a magia no ordinário e descobri que é nessa simplicidade que reside a verdadeira beleza da existência.

O amor de Deus muda nossas vidas



Em meio às sombras e incertezas da minha existência, encontrei-me imerso em uma busca incessante por algo que pudesse preencher o vazio em meu coração. Anseios e desejos efêmeros me levaram por caminhos tortuosos, mas, em meio a essa jornada tumultuada, o amor de Deus irrompeu como um raio de luz, inundando minha alma de uma forma tão profunda que jamais poderia imaginar.

Ao me deparar com a imensidão desse amor divino, fui tomado por uma consciência avassaladora de que não estava sozinho, de que havia um Ser supremo que se importava comigo de uma maneira que ultrapassava qualquer compreensão humana. Esse amor transcendental rompeu as amarras do meu egoísmo e egocentrismo, revelando a grandiosidade de um amor incondicional e eterno.

Cada aspecto da minha existência foi tocado por essa chama divina. O amor de Deus não é apenas uma palavra vazia, mas uma força transformadora que penetra até os recônditos mais obscuros da minha alma. Ele confrontou minhas fraquezas, minhas limitações e minhas imperfeições, não para me julgar, mas para me elevar, para me guiar pelo caminho da redenção e da plenitude.

Através desse amor, aprendi a enxergar além das superficialidades e aparências. Ele me mostrou a beleza e a essência divina em cada ser humano, despertando em mim uma compaixão genuína e um desejo ardente de estender a mão aos necessitados. Esse amor é a essência da verdadeira empatia, da solidariedade que transcende fronteiras e limites, revelando a unidade e interconexão de toda a humanidade.

Contemplar o amor de Deus é mergulhar nas águas profundas do significado e propósito da vida. É compreender que somos mais do que meros acidentes do universo, somos seres amados e criados com um propósito divino. Esse amor nos envolve em cada momento, mesmo quando nos encontramos perdidos e confusos. É a mão estendida que nos ampara nos momentos de fraqueza e nos fortalece nas adversidades.

O amor de Deus não é um mero conceito intelectual, mas uma experiência visceral e transformadora. Ele nos leva além das limitações do nosso eu egocêntrico, nos convida a transcender nossas próprias expectativas e abrir-nos para um amor maior, que vai além do nosso entendimento humano.

Encontrar o amor de Deus é ser tocado pela divindade, é ter um encontro com a essência do Amor supremo. É descobrir que somos amados em nossas imperfeições, valorizados em nossas fragilidades e acolhidos em nossas vulnerabilidades.

Nas entranhas desse amor, descobri que não estamos condenados à solidão ou ao desespero. Somos envoltos em um abraço compassivo e carinhoso, que nos sustenta e nos fortalece em cada passo da jornada. O amor de Deus é a força motriz que nos impulsiona a amar, a perdoar, e a buscar a plenitude em cada experiência. Ele nos convida a viver uma vida de propósito, a transcender nossos próprios limites e a espalhar o amor que recebemos para o mundo ao nosso redor.

Nesse encontro com o amor de Deus, percebi que não há espaço para o vazio e a desesperança. O amor divino preenche cada lacuna em nosso ser, restaurando a nossa fé e renovando as nossas forças. Ele nos guia pelos caminhos da paz e da alegria, mesmo em meio às adversidades.

Esse amor nos desafia a abandonar as máscaras e a ser autênticos, a reconhecer nossa humanidade e a abraçar a divindade que habita em nós. Ele nos convida a olhar além das aparências, a enxergar a essência sagrada em cada ser humano e a tratá-los com compaixão e respeito.

Ao experimentar o amor de Deus, descobri que não há espaço para o julgamento e a condenação. Ele nos acolhe em nossas falhas e imperfeições, oferecendo-nos a chance de recomeçar, de aprender e crescer. Ele nos mostra que a verdadeira grandeza reside na humildade e no serviço ao próximo.

Em suma, o amor de Deus transcende as fronteiras do entendimento humano. É uma força transformadora que nos envolve, nos sustenta e nos renova. Quando abrimos nossos corações para esse amor, somos capacitados a viver uma vida plena de significado, propósito e conexão com o divino.

Que possamos, a cada dia, mergulhar mais fundo nesse oceano de amor, permitindo que ele nos transforme e nos guie em direção à verdadeira essência da vida. Que possamos ser portadores desse amor, compartilhando-o com o mundo e iluminando o caminho daqueles que ainda buscam encontrar a sua própria conexão com o amor divino.


sábado, 27 de maio de 2023

O amor incondicional de um Deus simples e apaixonado

 


Acredito em um Deus que encontra prazer em seus filhos, que os ama incondicionalmente. Um Deus que não os aterroriza quando cometem erros, mas que os corrige com amor. Tenho fé em um Deus que me ouve, que sorri ao meu lado. Gosto de pensar que Deus faz carinho em mim, que até mesmo me faz cócegas para me animar. Ele sabe e faz de tudo para me ver feliz, mesmo que seu confronto íntimo comigo doa mais nele do que em mim.

Creio em um Deus que não permanece indiferente diante das injustiças cometidas contra mim. Ele me ensina que não sou superior a ninguém e, sendo filho dele, não devo usar isso para pisar nas pessoas. O sobrenatural está presente quando ele me desperta pela manhã, quando me chama para apreciar as nuvens, o sol, a chuva, os cachorros, minha mãe, meu time de voleibol. O sobrenatural está na minha mãe, que é a extensão do seu amor e cuidado.

Não preciso me envolver em celebrações de poder para ter certeza desse amor, mesmo que muitas vezes eu não o mereça. A simplicidade de Deus me faz entender isso. Não é que ele me dá o que me faz feliz, mas é saber quem ele é diante do que eu sou. Essa é a razão de tudo, da minha existência. Se me perguntarem se estou feliz, direi que sim, estou feliz. Se me perguntarem se tenho problemas, direi que sim, tenho problemas. Mas se me perguntarem o que me faz seguir em frente, eu responderei: é o SENHOR que me faz seguir.

Dia após dia, mesmo nos momentos mais difíceis, ele me faz seguir em frente. Problemas sempre existirão, mas isso não é o fim. Na verdade, são oportunidades para grandes vitórias que são e serão permitidas por esse Deus tão amoroso e apaixonado por mim e por todos nós. Ele é minha força, minha inspiração, minha razão para continuar a caminhada. E com ele ao meu lado, sei que posso enfrentar qualquer desafio com coragem e confiança.

 

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Onde os pensamentos se libertam

 


No manto escuro e sereno da noite, quando as luzes se apagam e os ruídos se dissipam, é nesse silêncio profundo que os pensamentos ganham asas e voam sem restrições. É como se o véu da quietude trouxesse consigo uma magia única, permitindo que as ideias fluam livremente, desvendando horizontes desconhecidos. Nessa imensidão silenciosa, as preocupações e afazeres do dia se dissipam, abrindo espaço para um mergulho introspectivo. Os pensamentos vagueiam, deslizando entre memórias passadas e devaneios futuros, tecendo uma teia de possibilidades e reflexões.

É no silêncio da noite que as vozes interiores encontram seu palco. Aquelas vozes que, muitas vezes, são abafadas pelo barulho incessante do cotidiano. É como se o escuro da noite desenhasse um cenário propício para a introspecção, um convite para explorar os recantos mais profundos da mente e do coração.

Nesses momentos, os sonhos ganham vida, projetos tomam forma e ideias se transformam em sementes de ação. As preocupações se transformam em questionamentos, desafiando certezas estabelecidas e abrindo espaço para novas perspectivas. É um terreno fértil para a criatividade, onde novos caminhos são vislumbrados e soluções encontram seu lugar. No silêncio da noite, somos confrontados com nossa própria essência. As máscaras que usamos durante o dia caem, revelando nossos medos, anseios e desejos mais profundos. É uma oportunidade de autodescoberta, de encarar a verdade que reside dentro de nós mesmos.

Enquanto o mundo dorme, é na quietude noturna que encontramos a paz para ouvir a nós mesmos. São nesses momentos de solitude que as respostas ganham clareza e as intuições se revelam. É como se o universo sussurrasse segredos ao nosso ouvido, nos guiando em direção àquilo que verdadeiramente importa. E assim, na escuridão amável da noite, os pensamentos ganham asas, voando em uma dança silenciosa. É um convite para a introspecção, para abraçar o silêncio e permitir que as ideias fluam. É nesse encontro com a quietude que descobrimos a sabedoria que habita em nós, revelando os segredos que só o silêncio da noite pode desvelar.

A magia do viver simples

 


No compasso silencioso do tempo, vou me ressignificando, encontrando beleza nas pequenas sutilezas que a vida me oferece. Não há necessidade de grandes gestos ou eventos extraordinários para me encantar. É nos detalhes cotidianos, nas simples coisas, que encontro os verdadeiros prazeres.

Percebo a beleza do sol tímido que nasce todas as manhãs, pintando o céu com tonalidades suaves e douradas. Observo as árvores dançando ao sopro do vento, suas folhas sussurrando melodias secretas. Nas flores, encontro uma paleta de cores vibrantes que perfumam o ar e enchem meus olhos de encanto. No cafezinho quente que abraça minhas mãos, sinto o aconchego e o despertar suave dos sentidos. Saboreio cada gole como se fosse um elixir mágico que desperta minha alma. É um momento de pausa, de deleite, de me conectar comigo mesmo e com o presente.

Descubro prazer nas conversas singelas com pessoas queridas. Nas risadas compartilhadas, nas histórias trocadas, encontro conexões genuínas que aquecem meu coração. São as relações afetuosas, os laços de amizade e amor, que me fazem sentir que pertenço a algo maior.

Do portão de casa observo o movimento das pessoas, cada uma com suas histórias, seus sonhos, seus desafios. Cada rosto traz consigo um universo único e fascinante. E é nos encontros fugazes, nos sorrisos trocados com estranhos, que percebo a infinita diversidade e beleza da humanidade. E nas páginas dos livros, mergulho em outras realidades, viajo por terras distantes e conheço personagens que se tornam companheiros de jornada. São as palavras que me transportam para além dos limites do tempo e do espaço, alimentando minha imaginação e alimentando minha sede de conhecimento.

Em cada instante, vou me descobrindo, me redescobrindo. Aceito que a felicidade não reside apenas em grandes realizações, mas também nos pequenos momentos de gratidão e contemplação. É uma jornada de autoconhecimento, de aprender a valorizar o que está ao meu redor, de enxergar a beleza no ordinário.

Assim, vou trilhando meu caminho, abraçando as pequenas e simples coisas que preenchem minha existência. Cada dia é uma oportunidade de encontrar alegria e plenitude em cada respiração, em cada batida do meu coração. E assim, me permito dançar com a vida, encantando-me com sua magia discreta, encontrando prazer na simplicidade do viver.

terça-feira, 23 de maio de 2023

A dor que nos une

 


Era uma vez um mundo onde a cor da pele não deveria ser motivo de dor e sofrimento. Um mundo onde todos deveriam ser tratados com igualdade, respeito e compreensão. Infelizmente, essa história não é um conto de fadas, mas uma triste realidade que muitos enfrentam diariamente. A dor de Vinicius Júnior e de tantos outros anônimos que sofrem o flagelo do racismo é uma ferida profunda que não podemos mais ignorar.

Não podemos nos calar diante dessa injustiça. A dor que Vinicius Júnior carrega em seu coração é compartilhada por tantos outros que enfrentam o mesmo preconceito, mesmo que de formas diferentes. É uma dor que atravessa gerações, enraizada nas estruturas sociais e perpetuada pela ignorância e pelo medo.

Mas quando um dos nossos sofre a dor do racismo, a dor é de todos nós. É um grito coletivo que ecoa em nossas almas, corações e nas mentes despertas. Não podemos fechar os olhos para essa dor, pois é a nossa dor também. É um lembrete constante de que nossa luta pela igualdade e pelo fim do racismo está longe de acabar. No entanto, essa dor não pode nos paralisar. Ela deve nos impulsionar a agir, a resistir e a transformar. Devemos levantar nossas vozes em prol da justiça e da igualdade, derrubando as barreiras que nos separam e construindo pontes de compreensão. Cada um de nós tem um papel a desempenhar nessa jornada, seja como um ativista, um educador, um ouvinte atento ou um agente de mudança.

É hora de nos unirmos como uma comunidade, independentemente da cor de nossa pele, e enfrentar o racismo. Devemos educar, questionar e desconstruir os estereótipos arraigados em nossa sociedade. Somente assim poderemos criar um mundo onde a diversidade seja celebrada e onde todos possam viver sem medo de serem discriminados.

A dor de Vinicius Júnior e de tantos outros anônimos é um lembrete constante de que a luta contra o racismo é uma batalha coletiva. Não podemos permitir que o silêncio nos paralise, pois a mudança começa quando nos recusamos a nos calar. Devemos ser a voz daqueles que são oprimidos, a esperança daqueles que são discriminados e a força daqueles que enfrentam diariamente o preconceito.

Juntos, podemos criar uma nova história, onde a dor do racismo seja apenas uma lembrança distante. Uma história onde a cor da pele seja um mero detalhe, e a igualdade seja uma realidade concreta. Vamos nos unir, levantar nossas vozes e transformar a dor em poder. Pois, somente através da união e da resiliência, poderemos construir um mundo melhor para todos nós.

 

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Vou me permitir

 


Ao acordar pela manhã, o sol já iluminava o quarto, anunciando um novo dia. Olhei para o espelho e pude ver nos meus olhos a chama da vida queimando intensamente. Naquele momento, decidi que era hora de me libertar das amarras que me prendiam e me permitir ser quem eu realmente sou.

Durante anos, vivi sob as expectativas impostas pela sociedade, tentando encaixar-me em um molde pré-determinado. Segui as regras, trabalhei duro, busquei agradar a todos ao meu redor, mas no fundo, algo dentro de mim clamava por autenticidade.

Decidi deixar para trás as amarras da conformidade e enfrentar meus medos. Afinal, a vida é muito curta para viver em uma gaiola de expectativas alheias. Quero me permitir voar livremente e descobrir o verdadeiro propósito da minha existência.

Percebi que ser autêntico é uma escolha corajosa, pois implica em enfrentar a possibilidade de ser julgado ou rejeitado. No entanto, entendi que não posso continuar negando quem eu sou por medo do que os outros vão pensar.

Vou me permitir abraçar minhas paixões e seguir meus sonhos, mesmo que isso signifique sair da minha zona de conforto. Não quero mais me contentar com uma vida mediana, vivendo pelos padrões impostos pela sociedade.

Vou me permitir amar e ser amado, sem medo de me entregar completamente. Abrirei meu coração para experiências genuínas, para conexões profundas e para o amor verdadeiro, sem medo das cicatrizes que a vida possa me causar.

Vou me permitir cometer erros, pois sei que é através deles que aprendemos e crescemos. Não vou mais me punir por falhar, mas sim enxergar cada deslize como uma oportunidade de evolução.

Vou me permitir dizer "não" quando necessário, sem sentir culpa por colocar minhas necessidades em primeiro lugar. Aprender a estabelecer limites saudáveis é essencial para o meu bem-estar e para minha própria felicidade.

Vou me permitir ser vulnerável, pois entendi que é através da vulnerabilidade que construímos conexões verdadeiras com as pessoas ao nosso redor. Não vou mais esconder minhas emoções ou medos, mas sim compartilhá-los com aqueles que se importam de verdade.

Vou me permitir viver uma vida autêntica, alinhada com os meus valores e com o que realmente importa para mim. Sei que a jornada não será fácil, mas estou disposto a enfrentar os desafios que surgirem no caminho.

Hoje, eu me permito ser quem eu realmente sou. Vou abraçar minha essência, aceitar minhas imperfeições e trilhar o meu próprio caminho. Afinal, a vida é uma só, e eu decidi que vou vivê-la plenamente, sem restrições, sem arrependimentos.

Vou me permitir.

 

Estou aqui!

  No meio das voltas e reviravoltas, aqui estou eu. Mesmo quando a vida parecia virar as costas e os supostos "amigos" desaparec...