sábado, 19 de janeiro de 2008


Sendo prisioneiro do que eu mesmo fiz
Passei pela vida sem viver
Em sentido de um pensamento distante.
Sou prisioneiro do destino
Na divina comédia
Na vida contemporânea, do juízo final.
Não sou príncipe nos belos sonetos
Nos pergaminhos que elogiam a loucura
Na adoração dos magos
Nas sombras brandas
Da tragédia famosa do príncipe da paz
Da cultura clássica
Na utopia
Nas cores mórbidas.
Sou um maluco pensador,
Um sonhador.
Sendo biruta, estou apenas
Delirando pela minha vida.

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