Aparar a planta é imprescindível para que ela se fortaleça e equilibre.
O corte instrui e amadurece.
Ensina que há tempo para tudo, e que alguns galhos irão se soltar
durante a vida, transformando a pujança da espécie; mostra que os mais fortes
são aqueles que se adaptam, exatamente como dizia Darwin; instrui que alguns
ramos são dispensáveis, ainda que não haja compreensão no momento; doutrina a
transformarmos nossa disposição de produzir mais folhagem que frutos, a procurarmos novas escolhas, ter bravura, humildade.
Enquanto apresentarmos sorte, permanecermos
jovens, esplêndidos e bem nascidos o acaso nos resguardará, mas continuaremos
mais selvagens, folhagem e vegetação. E não desvendaremos quem verdadeiramente
somos.
O tempo traz os cortes. E a cada corte desvendamos que algumas lesões nunca se saram e você terá que se acertar a uma forma de vida inteiramente nova.
Mesmo que seu coração tenha sido despedaçado em mil nacos, uma hora você compreenderá que é capaz de amar novamente e, se tiver sorte, amará melhor.
Já perdi amigos, me afastei de pessoas insubstituíveis, padeci desilusões absurdas, descobri que ninguém é perfeito. Fui feliz, me arremeti de cabeça, me entreguei demais, me frustrei na mesma magnitude, tive equívocos, morri de remorso.
Fui cortado pela vida, aplainado em minhas arestas, ajustado em minhas composições. Encontrei novas acomodações, me contrapesei com as perdas e desenganos, estabeleci novos caminhos. Aprendi que ininterruptamente passamos por um processo de renovação natural, como as plantas. Faz parte da vida, do processo de nos tornarmos melhores com o tempo, arrancando os galhos ruins e conservando os bons.
O tempo traz os cortes. E a cada corte desvendamos que algumas lesões nunca se saram e você terá que se acertar a uma forma de vida inteiramente nova.
Mesmo que seu coração tenha sido despedaçado em mil nacos, uma hora você compreenderá que é capaz de amar novamente e, se tiver sorte, amará melhor.
Já perdi amigos, me afastei de pessoas insubstituíveis, padeci desilusões absurdas, descobri que ninguém é perfeito. Fui feliz, me arremeti de cabeça, me entreguei demais, me frustrei na mesma magnitude, tive equívocos, morri de remorso.
Fui cortado pela vida, aplainado em minhas arestas, ajustado em minhas composições. Encontrei novas acomodações, me contrapesei com as perdas e desenganos, estabeleci novos caminhos. Aprendi que ininterruptamente passamos por um processo de renovação natural, como as plantas. Faz parte da vida, do processo de nos tornarmos melhores com o tempo, arrancando os galhos ruins e conservando os bons.
Aprendendo a desculpar, a pedir perdão; a
perceber que o tempo leva pessoas exclusivas e deixa outras nem tão perfeitas
assim; que o coração é capaz de amar novamente, mas antes deve permitir-se
prantear e sepultar o amor antigo bem profundo para que ele não ressurja de
tempos em tempos; aprendendo a apreciar o presente, a perceber que tudo é
efêmero, os bons e maus períodos; aprendendo que algumas pessoas meramente não
entendem o mundo como você, e que isso não as torna mais atrozes. Aprendendo a
ter misericórdia, a espaçar seus medos remotos dos atuais.
O tempo afeiçoa as pessoas de maneiras
distintas, e alguns endurecerão ainda mais com o passar dos anos. Nem todo
mundo aprende, não implica quantos quedas leve. E você não pode fundamentar sua
vida por essas pessoas.
A vida é muito efêmera e o script só depende de você. É assim que você se conserva vivo. Determinando ser melhor a cada dia, se consentindo chorar, se liberando a ter raiva, se desculpando por estar sem forças. Mas ainda assim confiando que uma hora, de algum modo que seria impraticável, você não se perceberá assim.
A vida é muito efêmera e o script só depende de você. É assim que você se conserva vivo. Determinando ser melhor a cada dia, se consentindo chorar, se liberando a ter raiva, se desculpando por estar sem forças. Mas ainda assim confiando que uma hora, de algum modo que seria impraticável, você não se perceberá assim.
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