terça-feira, 11 de setembro de 2007


Olhos que não chegarão a ver.
Boca que não proferirá uma palavra,
Que não chamará por ninguém.
Mãos que não poderão tocar a face de quem queria carinho.
Pés que não correrão para o abraço.
Abraço interrompido pela estupidez.
Palavras silenciadas pela ignorância.
Mãos cortadas pela inconseqüência.
Boca fechada pela irresponsabilidade de quem não pensa nos seus atos.
Olhos tapados por quem tem medo de enfrentar os erros cometidos.
Que venham novos ventos que sejam capazes de levar os tormentos desse tempo, onde o individualismo e egoísmo reinam.
Que esses ventos varram a hipocrisia desses nossos dias.

Nenhum comentário:

A urgência de estar vivo

  Eu quero mais é correr sem rumo. As pernas soltas, o peito aberto, o vento batendo no rosto como quem dá um abraço de saudade. Há uma al...